• Aveia
O ideal é consumir o grão integral (a ingestão pode ser feita em flocos, farelo ou farinha). A aveia é rica em fibras e conhecida pela sua ação benéfica sobre os intestinos. Portadores de doença celíaca, no entanto, devem evitá-la: a aveia não contém glúten, mas quase sempre é processada juntamente com o trigo, tornando-se potencialmente perigosa.
A aveia confere saciedade, evitando sobrepeso e, no longo prazo, o desenvolvimento de doenças metabólicas. Algumas das fibras destes grãos atuam como probióticos, equilibrando a flora intestinal e regulando o trânsito dos nutrientes (e, por fim, do bolo fecal).
O consumo regular “arma” o organismo com um poderoso combatente: alguns de seus componentes agem diretamente sobre o colesterol em circulação. A ingestão de apenas 3 g diários pode reduzir o colesterol total em até 20%. Os efeitos surgem a partir da segunda semana após a alteração da dieta.
• Quinoa
Este grão possui todos os aminoácidos essenciais que complementam as substâncias necessárias para o metabolismo humano. Boa fonte de carboidratos (responsáveis por mais de 68% da constituição da quinoa), ela também se destaca na oferta de sais minerais (principalmente fósforo e cálcio).
As quantidades significativas de ômega 3 e ômega 6 ajudam a reduzir o LDL e, por isto, são aliados importante na prevenção de problemas cardiovasculares. O cálcio e o fósforo atuam no equilíbrio da pressão arterial.
A quinoa também é rica em fibras solúveis e saponinas (glicosídeos do metabolismo vegetal caracterizados pela formação de espuma). Estas substâncias reduzem a quantidade de colesterol que é produzida pelo fígado.